sábado, 15 de novembro de 2014

RESOLUÇÃO COMENTADA - ENEM

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ANALFABETISMO CIENTÍFICO - ARTIGO

Pesquisa inédita mostra que o dia a dia dos brasileiros é comprometido por não entender Ciências

O Indicador de Letramento Científico Abramundo (ILC) é uma iniciativa inédita do Instituto Abramundo, em parceira com o Instituto Paulo Montenegro, responsável pela ação social do Grupo Ibope, e a ONG Ação Educativa, a partir da experiência de mais de dez anos destas duas organizações na realização do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf ). A realização do trabalho de campo, bem como da correção dos testes e do processamento dos dados, ficou sob a responsabilidade do Ibope Inteligência, também responsável pela realização do Inaf.
Para o Instituto Abramundo, o conhecimento científico é imprescindível para viver no mundo do século 21. "A ciência tornou-se necessária para a integração em um mundo de rápidas transformações, que exige dos cidadãos correlações causais, seja para a busca da sustentabilidade ambiental, para o exercício da cidadania, seja para o desenvolvimento econômico", afirma Ricardo Uzal, presidente do Instituto Abramundo.
De acordo com Uzal: "Sabemos quanto o desenvolvimento cientí fico e tecnológico tem revolucionado a produção econômica, mas também a vida cotidiana dos cidadãos. Mais ainda, quanto as nações estão dependentes do maior avanço tecnológico e científico".
METODOLOGIA
Para produzir resultados con fiáveis e dar a eles visibilidade pública, optou-se por utilizar a mesma metodologia do Inaf para criar um indicador que permitisse aferir e acompanhar no tempo os níveis de alfabetismo científico no Brasil.
Para esta primeira edição, foi selecionada uma amostra de 2.002 casos, representativa da população de 15 a 40 anos, residentes no Distrito Federal e em 9 regiões metropolitanas brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Fortaleza, Salvador, Curitiba e Belém) e que tenham completado quatro anos de estudo. Com base no recorte geográfico e populacional da amostra, os resultados são representativos de cerca de 23 milhões de pessoas entre 15 e 40 anos que completaram os quatro primeiros anos do ensino fundamental (antigo primário) e que residem em 92 municípios das nove regiões metropolitanas brasileiras.
Diferentemente das avaliações escolares, como o Pisa ou o Enem, esse indicador optou pelo foco na utilização de referências do mundo cientí fico no cotidiano e na vida produtiva dos brasileiros, que, enquanto cidadãos, trabalhadores, consumidores, eleitores, pais de família etc., representam o presente e o imediato futuro do País.
"Nesta direção, esta pesquisa é inédita e importante para orientar o próprio ensino da ciência na educação pública brasileira, que, muitas vezes, tem sido deixado em segundo plano", afirma Carminha Brant, superintendente educacional da Abramundo.
O Instituto Abramundo acredita que o resultado do estudo aponta para uma urgente necessidade de desenvolver políticas com o objetivo de promover avanços no letramento cientí co do País, assim como de realizar novos estudos que permitam estimar os impactos dos atuais níveis de letramento cientí co nas diferentes esferas da vida social e econômica.
"Assim como o Inaf, o Indicador de Letramento Científico da Abramundo é uma iniciativa que pode servir para orientar políticas públicas", afirma Ana Lúcia Lima, diretora-executiva do Instituto Paulo Montenegro.
O ILC convidou os respondentes a resolver situações do cotidiano, cuja solução está baseada em:
Domínio da linguagem - conhecimento sobre as nomeações relativas ao campo das ciências.
Saberes práticos - como são colocados em prática os conhecimentos cientí ficos e quais os valores atribuídos a essas práticas.
Visões de mundo - como os conhecimentos cientí cos pautam a visão de mundo dos entrevistados.


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